segunda-feira, 11 de julho de 2016

Á todas.

À todas as Marias, Talitas, Celinas,  Amandas, Anas, Camilas, Rafaelas, à todas as mães e filhas, dedico este blog. Mas, principalmente, à todas que vieram antes de nós e me permitem, hoje, ter um blog tratando este conteúdo: O Direito da MulhePor um mundo com mais luz, com liberdade em seu sentido lato.

"A impressão que eu tenho é de não ter envelhecido embora eu esteja instalada na velhice. O tempo é irrealizável. Provisoriamente, o tempo parou pra mim. Provisoriamente. Mas eu não ignoro as ameaças que o futuro encerra, como também não ignoro que é o meu passado que define a minha abertura para o futuro. O meu passado é a referência que me projeta e que eu devo ultrapassar. Portanto, ao meu passado eu devo o meu saber e a minha ignorância, as minhas necessidades, as minhas relações, a minha cultura e o meu corpo. Que espaço o meu passado deixa pra minha liberdade hoje? Não sou escrava dele. O que eu sempre quis foi comunicar da maneira mais direta o sabor da minha vida, unicamente o sabor da minha vida. Acho que eu consegui fazê-lo; vivi num mundo de homens guardando em mim o melhor da minha feminilidade. Não desejei nem desejo nada mais do que viver sem tempos mortos." (Simone de Beauvoir).



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